quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

AVENIDA GOMES DE MATOS - Calçada é terra de ninguém

DIARIO DO NORDESTE(24/09/2007) - É possível encontrar de tudo nas calçadas da Av. Gomes de Matos, mas pedestres são obrigados a caminhar pelo meio da viaA esquina final da Avenida Três Marias, no Montese, é o marco inicial de um verdadeiro suplício para motoristas e pedestres da Capital. Nesse ponto, começa a Av. Professor Gomes de Matos, via coletora à margem da qual se situam bancos, oficinas, lojas e outros estabelecimentos comerciais. De sentido apenas sul-norte, a via liga bairros como Parangaba e Maraponga a outros como Centro e Benfica, sendo uma das mais movimentadas da cidade.As calçadas da Gomes de Matos - quando existem - são retratos alarmantes da ocupação irregular do espaço público em Fortaleza. Muitos carros estacionados, trailers de lanche, vendedores ambulantes com ou sem barracas, elevadores de carro, colchões e todo tipo de artigos comerciais prejudicam a passagem dos pedestres.O resultado não poderia ser outro. A via sofre constantes engarrafamentos. Só no primeiro semestre de 2007, 48 acidentes, incluindo uma morte, foram registrados na avenida, segundo números da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania(AMC).Entre as ruas Sátiro Dias e Desembargador Praxedes, a calçada dá espaço aos conhecidos ´Peixeiros da Gomes de Matos´. Além de peixes, os cerca de 36 ambulantes vendem frutas, verduras e até veneno para ratos. Há deles que trabalham ali há mais de 20 anos. A vendedora Silvania Lima da Silva, 24, diz que não sai do lugar. ´Faz tempo que a Prefeitura promete construir um mercado pra gente´, reclama. ´Enquanto não construírem, a gente continua aqui´, acrescenta.A ocupação indiscriminada do passeio serve de desculpa para que mais comerciantes façam o mesmo. O gerente da loja ArtCar, Assis Saraiva, cuja área toma toda a calçada, reconhece que a passagem dos pedestres é prejudicada. ´Todos os lugares aqui são assim´, justifica. Ao lado, o gerente da Pavel AutoPeças, diz que os dois elevadores de carro existentes foram autorizados pela Prefeitura. ´Deixamos um espaço para o pedestre passar´, atenua.O início desse mesmo quarteirão, a partir da rua Alfredo de Castro, em frente a loja matriz da AutoPeças Padre Cícero, é um dos pontos mais críticos. O estabelecimento expõe extintores de incêndio, capôs e para-choques de veículos. Mecânicos realizam consertos em carros na calçada. Ambulantes vendem de capas de celulares a portas-cds. Há também quiosques de chaveiros e lanches.O prejuízo aos pedestres é reconhecido pelo gerente da loja, Jonas Soares. ´Podemos pensar numa forma de expor os produtos dentro da loja´.Sem lugar nas calçadas, a população só tem a opção de dividir espaço com os carros. Quando avista a esquina da rua Alfredo de Castro, a doméstica Marluce Viana Santana Lúcia, 27, desvia logo para o asfalto da avenida: ´Não gosto de passar por aqui. Já corri até risco de atropelamento´. O ciclista desempregado Jesus Nazareno de Lima, 64, conta que chega a passar mais de cinco minutos para conseguir passar de um lado para o outro. Para ele, falta mais sinalização na avenida. Basta percorrer a Gomes de Matos para perceber que seu Nazareno tem razão. em 06/11/2007 09:59:36

Bairros carecem de sinalização

ACIDENTES GRAVES (22/1/2009)
No Montese, a ´esquina da batida´ é um dos locais que precisam de sinalização urgente (Foto: José Sobrinho)


A falta de sinalização é motivo de reclamações e de graves acidentes nos bairros do Montese e Jardim Iracema
O cruzamento da Avenida Major Assis com a Rua Rio Araguaia, no bairro Jardim Iracema, carece de sinalização, tanto horizontal como vertical. Os motoristas que por ali trafegam e não conhecem o local acabam sendo protagonistas de graves acidentes.Moradores do bairro, como o vendedor de loteria Helder Araújo e o padeiro Lúcio Melo dizem que as colisões, principalmente as de motos, são as mais rotineiras. “Os motoristas passam por aqui na maior velocidade. São ônibus, moto ou carro, eles não respeitam as placas de sinalização. Todo dia tem um acidentado nessa esquina”, informa Lúcio.Situação igual vive os moradores do Montese, especificamente os que residem próximo à “esquina da batida”, como é conhecido o cruzamento da Rua Padre João Piamarta com Desembargador Praxedes. Ao longo das duas vias, a sinalização horizontal é precária, o sinal de Pare escrito no chão há tempos não recebe nova pintura, a placa indicando o sentido único na via também não é encontrada. Assim, é comum ver motoristas trafegando pela contramão e avançando a preferencial. O máximo que se observa são as chamadas tartarugas, para diminuição da velocidade, mas que de nada impedem a imprudência de alguns motoristas, pois algumas já não se enxerga nem a cor, ou então foram arrancadas.Para a dona de casa Francisca Honorato da Silva, 58 anos, moradora do bairro e testemunha de muitos acidentes, o local necessita de um semáforo. “Aqui a gente vive com medo. Há duas escolas somente nesta rua e, como temos em média uns três acidentes por semana somente neste cruzamento, temos medo de nossas crianças quando vão para as escola. Por esse motivo, a dona de casa informou que ela e outros moradores há anos vêm fazendo solicitações à Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC) para implantação de um semáforo ou que façam a manutenção das sinalizações já existentes, que com o passar do tempo desapareceram.O padeiro Raimundo da Costa, que trabalha há 15 anos numa padaria na “esquina da batida” acrescenta que muito dos acidentes acontecem porque os motoristas não enxergam os carros que vem do lado direito da Desembargador Praxedes, sendo, assim, obrigados a avançar um pouco a preferencial causando acidentes.O presidente da AMC, Flávio Patrício, informou que o Montese está passando pela implementação de novas sinalizações. No entanto, sobre o cruzamento específico o qual a dona de casa se refere, ele não soube informar se este está incluso nos projetos de sinalização. “As vezes um ponto específico pode não está sendo beneficiado diretamente, mas devido as melhorias que estão sendo aplicadas em seu entorno, estes locais acabam sendo contemplados também”, ressaltou o titular da AMC.Patrício acrescentou que em muitos pontos do Montese, como em ruas que cruzam a Avenida Gomes de Matos, já foram colocados semáforos. No entanto, eles ainda não estão em atividade aguardando o recapeamento das ruas, que só poderá ser feito depois do retorno do funcionamento da usina de asfalto que está parada.

Buracos incomodam na Rua Alan Kardec

Rua Alan Kardec: os moradores improvisam sinalização para avisar sobre as crateras abertas ali (Foto: Daniel Roman)



Moradores não agüentam mais o problema que se repete toda vez que chove: os buracos no asfalto





PROBLEMAS NO MONTESE (15/5/2008)





Moradores da Rua Alan Kardec, no Bairro Montese, reclamam sobre a existência de três grandes buracos ao longo daquela via. Segundo eles, o problema reaparece todos os anos quando acontece o período chuvoso.“Todo ano é a mesma coisa, os buracos abrem nos mesmos locais, nós comunicamos a Cagece, aí eles vêm, tapam os buracos e no ano seguinte é o mesmo drama“, conta a dona-de-casa Iêda Oliveira Ferreira.A sua casa é a mais prejudicada. Ela não pode nem retirar o carro da garagem devido à cratera que fica em frente ao portão. “Como é que pode? e se tiver que sair urgente o que vou fazer?”, questiona a dona-de-casa.Os buracos também são um perigo para o tráfego. Os motoristas, ao passarem pelos trechos onde estão os buracos, têm que fazer manobras arriscadas para ultrapassá-los. “Teve uma vez que um carro caiu dentro de um desses buracos, nós tivemos que juntar muita gente para conseguir retirá-lo”, conta ela.Iêda Oliveira confirma que já registrou pedido na Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), desde a semana passada, mas não houve nenhum retorno. “A Ouvidoria da Secretaria Executiva Regional IV (SER IV) também foi informada do problema e até agora nada foi feito”, afirma.Os moradores, informa a dona-de-casa, fizeram um abaixo-assinado e estão aguardando uma solução. “A cada dia essa preocupação aumenta porque o buraco tende a ficar cada vez maior. Tô vendo a hora engolir a rua toda”.A Cagece, no final da manhã de ontem, enviou uma equipe técnica ao local para averiguar se os buracos em questão são de sua responsabilidade.A Ouvidoria da SER IV ficou de responder à reportagem sobre a questão e até o final desta edição não houve nenhum retornou da assessoria de imprensa ou qualquer outro departamento da SER IV. Autora da PautaIêda Oliveira• 56 anos• Dona-de-casa• Enviado em 13/05/08




http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=537707

Trânsito caótico na Alberto Magno

Com um fluxo de veículos dos mais intensos, a Rua Alberto Magno, no Montese, coleciona elevados índices de acidentes.

A Rua Alberto Magno, no Montese, sempre foi considerada uma via perigosa. Bastante movimentada e relativamente estreita, ela coleciona elevados índices de acidentes. Atualmente, alguns semáforos, há muito reivindicados pela população local, foram implantados, mas não diminuíram consideravelmente os transtornos no trânsito. Além disso, em alguns trechos as calçadas são praticamente inexistentes, o que, em uma rua de movimento tão intenso, aumenta o risco de atropelamentos. Em determinados pontos, elas chegam a possuir apenas 40cm de largura, fazendo com que os pedestres enfrentem uma verdadeira aventura ao transitar por elas. Sendo um espaço primordialmente comercial, a Alberto Magno possui diversas lojas, farmácias, borracharias, clínicas médicas, restaurantes etc. Nesses locais, o espaço reservado para o estacionamento de carros é bem restrito, o que gera congestionamentos e pequenas colisões durante as “paradas rápidas”. O cabeleireiro Manuel Vitoriano dos Santos, há pouco mais de 8 meses residindo na cidade, mostra-se espantado com a movimentação na rua, bem como com a imprudência dos motoristas. Ele diz que, nos tempos vagos, costuma observar a quantidade de carros que transitam pela via. O cabeleireiro chegou a contar mais de 45 carros passando pela porta do seu estabelecimento em apenas 1 minuto. Vitoriano afirma ter presenciado no local vários acidentes automobilísticos, dos quais dois resultaram em morte.Os moradores acreditam que o alargamento da pista poderia amenizar a situação, mas todos concordam que a postura dos condutores dos veículos precisa passar por um processo de conscientização. Para o comerciante José Onofre Furtado, dono de uma lanchonete, outro problema que incomoda bastante é o intenso barulho. Ele conta que já está acostumado com as buzinas e com toda a agitação, mas afirma que as pessoas que residem no local só possuem tranqüilidade mesmo aos domingos.
© COPYRIGHT 1998 Diário do Nordeste.

Pedestre está perdendo espaço nas calçadas

Fortaleza, Ceará - Domingo 21 de março de 1999

Prefeitura não consegue padronização de passeios

Por definição da Lei de Uso e Ocupação do Solo de Fortaleza, calçada ou passeio é parte do logradouro destinada ao trânsito de pedestres e de bicicletas, quando este for dotado de ciclofaixa; segregada em nível diferente da via, tendo por propósito oferecer condições adequadas à circulação e lazer da coletividade. Na prática, no entanto, a Prefeitura de Fortaleza ainda não conseguiu garantir uma padronização das calçadas. Em todos os bairros existem exemplos de calçadas construídas fora dos padrões técnicos exigidos, ocupadas por placas, mesas, cadeiras, residências e comércios, impedindo o direito de ir e vir com segurança dos pedestres. Na Rua Alberto Magno, no Montese, por exemplo, existem calçadas construídas nos mais diversos tamanhos e formatos, transformando uma simples caminhada numa verdadeira prova de obstáculos, principalmente para idosos ou deficientes físicos que tenham dificuldades de locomoção.A calçada do Colégio de Ensino Fundamental Francisco Almeida Monte, localizado na Avenida Coronel Carvalho, 2400, Jardim Guanabara, foi invadida há pelo menos seis anos. O local hoje é basicamente ocupado por oficinas e borracharias. A diretora da escola na época da invasão chegou a ser ameaçada de morte ao denunciar a irregularidade. Mas nada foi feito a respeito e os pedestres, principalmente os alunos da escola, são obrigados a dividir o espaço da via com os carros. Em parte da Rua Tibúrcio Frota, entre Sabino Monte e José Vilar, no São João do Tauape, a calçada também foi tomada pela expansão de duas residências. Na esquina das ruas Professor Carvalho e Professor Mário Rocha, no Joaquim Távora, existe uma casa de dois andares em construção, murada, mas sem calçada construída. Valendo-se dessas condições, carroceiros depositam entulho de construção e restos de poda, entre outros dejetos, impossibilitando o uso da calçada pelos pedestres e incomodando a vizinhança. O capítulo dos passeios, do Código de Obras e Posturas de Fortaleza, define, em 10 artigos, as regras que devem ser seguidas em relação às calçadas, começando pela obrigação do proprietário de imóveis, edificados ou não, com frente para vias públicas onde já se encontrem implantados meios-fios, de construir ou reconstruir os respectivos passeios e mantê-los em perfeito estado de conservação e limpeza, independentemente de qualquer intimação. O mesmo código considera inexistentes não só os passeios construídos ou reconstruídos em desacordo com as especificações técnicas e regulamentares, como também os respectivos consertos feitos nas mesmas condições. O artigo 607 dispõe que a Prefeitura poderá determinar o tipo dos passeios e as especificações que devam ser obedecidas na construção, entre elas a inclinação normal de 3% do alinhamento para o meio-fio. Nos casos que exijam condições construtivas especiais, serão elas definidas por Ato Executivo, e sua execução fiscalizada pelo órgão municipal competente. Pelo artigo 609, a Prefeitura poderá ainda executar os serviços de construção, reconstrução ou conserto de passeios, conforme o caso, cobrando dos proprietários o custo dos serviços respectivos sempre que houver expirado o prazo da tolerância fixado pela Prefeitura para execução dos serviços, sem prejuízo da cobrança da multa imposta; ou quando o interesse público reclamar urgentemente a construção ou reconstrução. O Código prevê ainda que quaisquer obras ou serviços a serem executados nos passeios deverão ter autorização prévia do órgão municipal competente. Além disso, que não serão permitidos jardineiras, posteamentos, caixas de luz e força, telefone ou similares que ocupem mais de um terço da largura dos passeios, respeitando o máximo de 70 centímetros contados a partir do meio-fio, devendo o espaçamento entre esses equipamentos obedecer a determinações do órgão competente da Prefeitura, sem prejuízo das normas técnicas oficiais vigentes. Não são permitidos ainda a colocação ou construção de trilhos ou de qualquer outro elemento de proteção nas calçadas, nem a colocação ou construção de degraus de acesso às edificações fora dos limites dos respectivos terrenos e nem que se abram os portões para o lado de fora. A responsabilidade em relação à fiscalização e autuação nesse tipo de irregularidade é das Secretarias Executivas Regionais (SERs), criadas, segundo o prefeito Juraci Magalhães, para agir, encaminhar e executar o que for preciso para melhorar a qualidade de vida da população.
© COPYRIGHT 1998 Diário do Nordeste.

Montese virou corredor comercial

CRESCIMENTO (8/6/2008)

(Foto: Kiko Silva)





As mudanças e o crescimento da cidade motivam não somente a troca de nomes de bairros, mas levam alguns ao esquecimento e outros à expansão. Um exemplo de bairro que se destacou pelo crescimento nos últimos anos é o Montese, cujo nome homenageia a vitória dos pracinhas cearenses na Segunda Guerra Mundial.A região tornou-se um imenso corredor comercial e englobou bairros próximos que deixaram de ser referência até mesmo para quem neles reside. Desde a década de 40, quando a Pirocaia passou a se chamar Montese, o lugar não pára de crescer.Há 20 anos, o comerciante Lima mora no bairro Damas, na rua Álvaro Fernandes, mas costuma dizer que mora no Montese. O motivo não é vergonha -afinal ele conhece bem a história do bairro -, mas sim porque o nome Montese é bem mais difundido.A grande variedade de estabelecimentos tirou o aspecto residencial do local. “O Montese cresceu demais, antes a gente conhecia todo mundo e dormia com a porta de casa aberta”, compara Raimundo Ximenes, fundador do bairro.Saindo das Avenidas principais, como a Gomes de Matos e a Alberto Magno, contudo, ainda é possível encontrar famílias que moram no local e não o deixam perder de todo o aspecto residencial.Afora as transformações, bairros como Damas e Itaoca ficaram ofuscados pela expansão do vizinho. É difícil encontrar a localização exata da Itaoca, por exemplo. Entre o Montese e a Parangaba, o bairro está praticamente escondido. Ao serem indagadas sobre a localização da Itaoca, várias pessoas deram a mesma resposta: “Fica mais pra lá”. Até que na rua Almirante Rubim, alguém admitiu que já se tratava da Itaoca.Para quem mora na área há mais tempo essa delimitação é bem definida. A Itaoca começa na fronteira com a Parangaba e se estende até a altura do colégio Castelo Branco, enquanto o Damas começa nas proximidades da antiga casa do português, na Av. João Pessoa. Mas, há quem diga que esses limites são diferentes e como não é possível andar sempre munido de mapa, o jeito é acreditar nas informações dadas por moradores confiáveis.

Barulho incomoda usuários de telefones públicos

Enquanto muitas cidades sofrem com a falta de telefones públicos, em Fortaleza, encontrar um orelhão não é mais dificuldade. Segundo dados da Telemar, somente na Capital existem mais de 23 mil aparelhos e a intenção é acrescer a esse número mais treze mil até maio do próximo ano. Bairros da periferia e ruas movimentadas estão repletas dos “azuizinhos” e o problema, hoje, refere-se à escolha apropriada do local para instalação. O barulho dos carros e principalmente dos ônibus, em determinadas avenidas e ruas muito movimentadas, acabam por tornar a ligação um ato impraticável. No Montese, somente no quadrilátero formado pelas avenidas Alberto Magno, André Chaves, Gomes de Matos e Delmiro de Farias são sete telefones. Lá, entretanto, alguns são desconsiderados pela comunidade devido ao barulho intenso nos períodos de picos. “Prefiro andar mais cem metros a ter que ligar daquele em frente a parada de ônibus”, comentou a auxiliar de escritório, Madalena Cláudia Quintinho. Telefones em frente aos pontos de ônibus são comuns ali. “Quando o ônibus pára ou sai é impossível de ouvir”, revelou a auxiliar. Devido a proximidade com os carros, telefones próximos ao fio da calçada também são difíceis de utilizar. Manter um bom recuo entre o aparelho e a rua seria o ideal, mas como atentou o coordenador de manutenção dos telefones públicos da Telemar, Eduardo Bastos, a instalação depende do consentimento dos moradores. “Se uma pessoa não quer que coloque na parede de seu negócio não podemos fazer”, argumentou. Conforme explicou o engenheiro elétrico, a empresa só disponibiliza o orelhão quando solicitada. Como forma de evitar o barulho, algumas medidas vem sendo tomadas. “Estamos instalando o telefone sempre no contrafluxo do trânsito”, explicou. Os critérios para instalação são necessidade da comunidade e retorno financeiro - avaliado pelo uso que se faz do aparelho. Para tanto, a Telemar dispõe de um Sistema de Supervisão Remota, que além de informar o tempo de chamadas, fornece dados sobre o estado do telefone. “Cada telefone público tem três chances de se comunicar com esse sistema (realizado via modem) durante o dia”, explicou Bastos. Caso o aparelho falhe nessas tentativas, é sinal de que está quebrado.
© COPYRIGHT 1998 Diário do Nordeste.

Insegurança na Mister Hull e Alberto Magno

Fortaleza, Ceará - Terça-feira 25 de janeiro de 2000

Atravessar com segurança em alguns trechos da cidade requer, muitas vezes, um cuidado especial. Dois exemplos são a Avenida Mister Hull, no Antônio Bezerra, e a Rua Alberto Magno, no Montese. A primeira, apesar de larga e extensa (cinco quilômetros) dispõe apenas de uma passarela e uma faixa para pedestres - uma bem distante da outra. Já a segunda é estreita e com calçadas irregulares, sendo grande a disputa entre pedestres, ciclistas, motoristas particulares, de ônibus e até caminhão. Pelo fato de não haver nenhuma sinalização aparente, os motoristas desrespeitam a velocidade máxima permitida na Avenida Mister Hull, que é de 80 quilômetros por hora. Por todo o trecho da avenida, a segurança mesmo é feita em frente ao Colégio da Polícia Militar do Ceará, mas só durante o período letivo. O único sinal divide a Mister Hull com a Rodoviária dos Pobres, aproximadamente no quilômetro 03, sentido Caucaia. Há pelo menos um ano, Marlene dos Santos Silva, 22 anos de idade, faz um trajeto longo de sua casa em Caucaia até o trabalho, que fica no conjunto Tabapuá. Ela contou que, graças a Deus, até agora nada lhe aconteceu. No entanto, foram muitos os acidentes que presenciou nessa idas e vindas. Um deles foi um senhor que andava pelo acostamento da avenida ser atropelado por um carro, cujo paradeiro ela não sabe. O proprietário da banca de jornais Da Hora, localizada na praça em frente à Paróquia Jesus Maria, José, Mike Sávio Sanches, mostrou sua indignação com os motoristas. Segundo ele, há uma faixa para pedestres que é desrespeitada. Pelo fato de não existir um policial no local, homens, mulheres, crianças e até idosos convivem dia-a-dia com a sorte. “Muitas vezes é preciso esperar mais de 10 minutos para atravessar a avenida com segurança.No bairro Montese, mais precisamente na Rua Alberto Magno, conforme revelou Jurandir Machado, a situação não é muito diferente. Ele, que há oito anos mantém um comércio de construções na referida rua, já viu muitas batidas de carros e atropelamentos. Somente dois semáforos, que nem sempre são respeitados pelos motoristas, foram colocados na via, cuja extensão é de três quilômetros.. Jurandir Machado lamenta o descaso das autoridades, isto porque já existe um projeto do vereador Narcílio Andrade visando à ampliação da rua. Ela acredita que o trânsito ficaria desafogado e bem melhor, caso o quarteirão que separa a Rua Alberto Magno e a Avenida Gomes de Matos fosse desativado. Esta última, é mais larga que a anterior.
© COPYRIGHT 1998 Diário do Nordeste.

Comerciantes sentem-se vítimas

Fortaleza, Ceará - Sexta-feira 28 de janeiro de 2000

“Somos vítimas do preconceito”. É isto que afirma a maioria dos ambulantes que vendem carnes bovina, suína e caprina na calçada da Avenida Gomes de Matos, no Montese. De acordo com eles, por estarem com seus produtos expostos nas calçadas, em bancas improvisadas e em conseqüência disso, em condições de higiene não tão satisfatórias, costumam ser apontados como vendedores de carne de “moita” (carne comprada de abate clandestino). O que, garantem, não é verdade. Os comerciantes se apegam ao tempo em que estão no local (alguns mais de 20 anos ) e à quantidade de clientes fixos como demonstrativo da idoneidade de seu produto. Eles também afirmam que a carne vem da Ceasa. Na verdade, os ambulantes (que pediram para não ser identificados) estão se sentindo ameaçados. “Toda vez que aparece a imprensa por aqui, é confusão”, dizem eles, referindo-se às matérias sobre a venda de carnes de moita. “Se fosse de moita, certmente os órgãos públicos já teriam acabado com essa venda aqui”, acredita a professora Maria Gonçalves da Silva, que costuma comprar no local devido ao preço baixo. Da mesma opinião, o aposentado José Matos acrescenta que hoje fica muito difícil saber se há ou não carne de moita, e até aonde é comercializada, visto que com o fechamento do Frigorífico Industrial de Fortaleza (Frifort), ficaram muitas perguntas sem respostas para os consumidores.

Avenida no Montese tem trânsito caótico

Fortaleza, Ceará - Quarta-feira 31 de julho de 2002

Carros parados em fila dupla, falta de sinalização e de estacionamentos transformam a avenida Gomes de Matos, no Montese, num terreno sem lei de trânsito. Há cerca de 20 dias, o asfalto da avenida foi recapeado, mas a sinalização horizontal ainda não foi refeita, tornando o trânsito ainda mais caótico. Segundo os motoristas, os engarrafamentos no local são constantes. “Das 6h às 9h da manhã e ao meio dia, pode vir aqui todo dia que tem engarrafamento”, garante o taxista Francisco de Assis, que faz ponto na avenida. Na opinião do comerciante Francisco Luciano Pio, que cresceu no Montese, a situação foi ficando pior na avenida com a instalação de várias lojas sem estacionamento. “Os carros param em fila dupla, atravessados. Não tem estacionamento para todos”, observa. Ao longo da via, lojas de auto-peças reúnem grande número de carros, e não é difícil flagrar mecânicos consertando automóveis no acostamento. Poucos respeitam as placas de proibido estacionar e a distância mínima das esquinas, tornando difícil a visibilidade de quem trafega nas vias transversais. Com todos estes problemas, atravessar a avenida tem se tornado tarefa cada vez mais difícil. “Só tem dois sinais (semáforos) e o trânsito está sempre movimentado. As pessoas passam às vezes cinco minutos tentando atravessar”, diz o ambulante José Milton dos Santos. O chefe de fiscalização da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC), Régis Rafael Tavares, admite que há “um desrespeito às leis de trânsito acima da média” na Gomes de Matos. “Falta uma maior conscientização das pessoas da área, que tem um comércio muito forte”, afirma. Ele garante que a fiscalização está sendo feita, por meio de uma viatura e dois agentes motociclistas que fazem ronda no Montese. Quanto á sinalização, Tavares assegura que será feita no máximo em 20 dias.
© COPYRIGHT 1998 Diário do Nordeste.

Moradores do Montese reivindicam mercado público

Fortaleza, Ceará - Sexta-feira 04 de agosto de 2000

Com a falta de um mercado público no Montese a feira livre da avenida Gomes de Matos continua sendo realizada nas calçadas. A falta de higiene e a precariedade das instalações prevalecem no local, onde são comercializados vários tipos de alimentos, dentre eles queijos, frutas, verduras, carnes e peixes. Os moradores dizem que a Prefeitura de Fortaleza já prometeu construir um mercado público para o bairro, mas não passou de promessa. Segundo Alzenita Macêdo Cruz, moradora do Montese há mais de 10 anos, a sujeira na feira livre do bairro é preocupante, mas as pessoas acabam comprando nela mesma pelo simples fato de não terem outra opção. “Já está mais do que na hora, da prefeitura construir um mercado para alojar os feirantes que ficam nas calçadas. Isso vai melhorar as condições de trabalho deles, garantindo um ambiente mais higiênico e confiável”, acrescenta. A feira livre na avenida Gomes de Matos traz outro problema para o Montese: a falta de espaço nas calçadas, o que dificulta a passagem dos pedestres. Os feirantes das calçadas também concordam com a construção de um mercado público no bairro. O vendedor de carne, José Carlos, que trabalha há quatro anos na calçada, diz que os feirantes são perseguidos por fiscais da prefeitura. “Um mercado público acabaria com as perseguições. A gente só fica nas calçadas porque não temos um espaço próprio”, destaca. Alguns comerciantes aproveitam a falta de um mercado público para alugarem suas calçadas para os feirantes. “O preço do aluguel varia de R$ 10,00 a R$ 30,00 por semana. Nós pagamos e ainda damos graças a Deus por eles consentirem a gente colocar nossa banquinha na calçada, porque ninguém tem ponto certo para trabalhar”, comenta o vendedor de carne. Para a moradora do Montese, Iracema Lima, falta apenas vontade política para o bairro ganhar um mercado público. “O Montese é um bairro populoso e congrega diversos comerciantes. O pessoal das calçadas trabalham de baixo de sol e de chuva. A construção de um mercado público seria a solução para esse problema social”, conclui.
© COPYRIGHT 1998 Diário do Nordeste.

Avenida do Montese é um caos para pedestres

Fortaleza, Ceará - Domingo 09 de setembro de 2001


Avenida do Montese é um caos para pedestres
Caminhar pela calçada da Avenida Gomes de Mato, no Montese, é praticamente impossível. Em quase dois quilômetros de extensão, há dois semáforos. Sem falar no desrespeito de condutores - que estacionam carros e motos de forma irregular, ocupando espaço destinado ao pedestre - e do comércio ambulante, presente em boa parte da calçada. O comércio, na grande maioria formado por lojas de autopeças, malharias, aviamentos, mercadinhos, bancos, frigoríficos, farmácias, postos de gasolina e de material para construção, começa a funcionar por volta de 6h30min, com expediente encerrando às 20 horas - exceto domingos. Estreita, a avenida, de mão única e sentido Centro, é disputada por carros particulares, ônibus, caminhões e bicicletas. A estudante e professora de dança Naiana Araújo Braga, reside no Montese e, todas as tardes, passa pela Gomes de Matos. Como o movimento de carros é intenso, ela revela que andar pelo acostamento tem sido a saída. “Não há guardas para controlar o trânsito e muito menos estacionamento para que não fique essa desordem. Os motoristas sobem as calçadas, dificultando nosso direito de ir e vir”. A psicóloga e motorista Michelle Barbosa, residente no Dias Macêdo, conta que sempre que precisa de peças para o carro vai ao Montese. Garante tomar cuidado na hora de estacionar e o motivo principal é que venha um outro motorista apressado e bata na traseira do carro. Quanto ao direito dos pedestres, Michelle afirma reconhecer e prefere dar várias voltas e não estacionar em cima na calçada. Mesmo errado, pelo fato de impedir não só a passagem de pedestres, mas em dificultar os motoristas que trafegam pela avenida, ao estacionar seu carro em boa parte da calçada e mais um pouco da rua, Antônio Taumaturgo diz que o espaço dos pedestres é mais para cima e só atrapalharia o trânsito se outro carro parasse atrás do seu. Ele reside no Montese e vai para esse centro comercial várias vezes, sempre aproveitando uma deixa para estacionar irregularmente. Segundo o chefe da Divisão de Sinalização da Ettusa, José Barreto Araújo, a Avenida Gomes de Matos é uma via de grande demanda de trânsito devido ao comércio intenso e bancos, mesmo assim é proibido estacionar na faixa direita, como ocorre em toda Cidade, mas há motoristas que insistem em estacionar em local proibido. “Os agentes de trânsito da Ettusa fiscalizam a região, autuam os infratores, mas eles tornam a cometer infrações no local”, diz ele, acrescentando que a fiscalização na avenida será intensificada. “Já que o problema maior é mesmo com relação ao desrespeito dos usuários na via”, concluiu.
© COPYRIGHT 1998 Diário do Nordeste.

Venda de peixes em feiras livres preocupa

A venda de peixes em feiras livres da cidade é uma constante preocupação para a saúde pública. Exposto em bancadas sujas nas calçadas e a mercê de ação de moscas e da poluição dos carros, o pescado facilmente pode estragar e assim comprometer a saúde de quem consumí-lo. Os principais pontos de vendas de pescados são na avenida Gomes de Matos, no trecho entre as ruas Vasco da Gama e Benjamim C. Girão, e na Rua 24 de Maio, no Centro da Cidade. O aspecto das bancadas onde os peixes estão à mostra não é nada convidativo. Cará, pargo, cioba, camurupim, serra e cavala ficam expostos nas bancadas envelhecidas pela água que diariamente escorre da lavagens dos peixes, tratados ali mesmo na frente do cliente, entrando em contanto direto com mãos dos vendedores e compradores, como também com insetos e poeira. Nenhum dos vendedores usam luvas para pegar no pescado. Numa bancada, o vendedor de nome Temístocles usa algo que parecia uma luva, por tão suja que estava, para limpar as mãos e o sangue da faca de corte. Embaixo de cada bancada, diversas escamas escorrem pela água usada na lavagem do pescado. O vendedor Laurindo Sá, que há mais de dez anos trabalha no ramo, na avenida Gomes de Matos, garante que todos eles têm o compromisso de fazer a limpeza geral do local ao final do dia. “A gente deixa tudo limpinho”, afirmou. 24 DE MAIO - Crítica mesmo é a situação na rua 24 de Maio, na calçada próximo ao supermercado Pão de Açúcar. No final da tarde, vendedores ambulantes improvisam bancadas para a venda de peixes das mais variadas qualidades e procedências. O mal-cheiro e surgimento de moscas proporcionados por produtos estragados toma conta da região. O vendedor José Matos, dono da loja Ju Ju O Rei do Peixe, há 40 anos no local, informou que no final do dia, vendedores ambulantes apossam-se da calçada e vendem todo tipo de pescado. “Muitos até estragados”. Ele conta com sua clientela segura, que não deixa de comprar seu produto por outros de qualidade duvidosa.
© COPYRIGHT 1998 Diário do Nordeste.

Comerciantes alugam calçadas no Montese

São cobrados, ilegalmente, R$ 30,00 mensais dos ambulantes para trabalhar no ponto

Por definição da Lei de Uso e Ocupação do Solo de Fortaleza, calçada ou passeio é parte do logradouro destinada ao trânsito de pedestres e de bicicletas, quando este for dotado de ciclofaixa; segregada em nível diferente da via, tendo por propósito oferecer condições adequadas à circulação e lazer da coletividade. Na prática, no entanto, a Prefeitura de Fortaleza ainda não conseguiu garantir a padronização e uso correto das calçadas. Em todos os bairros existem exemplos de calçadas construídas fora dos padrões técnicos exigidos, ocupadas por placas, mesas, cadeiras, residências e comércios, impedindo o direito de ir e vir com segurança dos pedestres. Os espaços públicos não só estão sendo utilizados inadequadamente, como, em alguns casos, estão servindo como fonte de renda extra, dependendo da localização. É o que ocorre em duas esquinas da Avenida Gomes de Matos: com Vasco da Gama e com Sátiro Dias, no Montese, onde, respectivamente, o proprietário de um frigorífico e de uma de pneus usados alugam o espaço da calçada para comerciantes de peixes, carnes e outros. Os moradores da área, acostumados com o comércio intenso da Gomes de Matos, ao mesmo tempo em que se beneficiam com os serviços prestados, reclamam da falta de infra-estrutura e da dificuldade de transitar pelas calçadas. “Não dá para passar arrumado por ali. O bombeiro hidráulico Luiz Carlos Matos, que nasceu e sempre viveu no Montese, onde é conhecido como Luizão, afirma que o aluguel custa, em média, R$ 30,00 por semana e que todos sabem disso. José Venâncio, que vende peixe há cinco anos na área, acha injusto pagar para ocupar a calçada. Fabiano da Silva Monteiro trabalha no local há sete anos e conforma-se: “Se a gente não pagar, colocam para fora”, diz. Uma solução seria a construção de um mercado público, promessa antiga dos vereadores do bairro que até hoje não foi cumprida. O capítulo dos passeios, do Código de Obras e Posturas de Fortaleza, define, em 10 artigos, as regras que devem ser seguidas em relação às calçadas, começando pela obrigação do proprietário de imóveis, edificados ou não, com frente para vias públicas onde já se encontrem implantados meios-fios, de construir ou reconstruir os respectivos passeios e mantê-los em perfeito estado de conservação e limpeza, independentemente de qualquer intimação. O Código prevê ainda que quaisquer obras ou serviços a serem executados nos passeios deverão ter autorização prévia do órgão municipal competente. Além disso, que não serão permitidos jardineiras, posteamentos, caixas de luz e força, telefone ou similares que ocupem mais de um terço da largura dos passeios, respeitando o máximo de 70 centímetros contados a partir do meio-fio, devendo o espaçamento entre esses equipamentos obedecer a determinações do órgão competente da Prefeitura, sem prejuízo das normas técnicas oficiais vigentes. A responsabilidade em relação à fiscalização e autuação nesse tipo de irregularidade é das Secretarias Executivas Regionais (SERs).
© COPYRIGHT 1998 Diário do Nordeste.

DESCONTROLE URBANO - Caos na Gomes de Matos

DIÁRIO DO NORDESTE(30/01/2007) - Tráfego de veículos e pedestre virou uma bagunça por conta da falta de organização e de respeito às leis de trânsitoConsiderada uma das maiores referências comerciais de Fortaleza por contar da quantidade de lojas, a Avenida Gomes de Matos virou um caos para quem circula por ali. A principal via do Montese, parece esquecida. Moradores do bairro garantem que a via, de cerca de dois quilômetros de extensão, transformou-se em terra de ninguém, tamanha a desorganização reinante.O problema maior na Gomes de Matos é enfrentado pelos pedestres. Em diversos pontos da avenida é excessivo o número de carros e motos estacionados sobre as calçadas. Pedestres são obrigados a caminhar pela pista, correndo o risco de atropelamento. Onde não há veículos estacionados nas calçadas, há vendedores ambulantes com suas bancas de mercadorias. O espaço para passeio acaba ficando reduzido.Outro abuso é praticado por motoristas de veículos de carga. Eles não observam horários de entrega de mercadorias e estacionam a todo momento ao longo da via, de apenas dez metros de largura, dificultando o trânsito.Também é comum ali se ver carros estacionados em fila dupla ou defronte a residências, impedindo a saída de veículos das garagens. O trânsito acaba lento e engarrafado.Se não bastasse, mecânicos de oficinas instaladas ao longo da via realizam o conserto de veículos nas calçadas. Algumas, inclusive, instalaram elevadores de carros no passeio. O pedestre que encontre outro lugar para circular.Para completar, a Avenida Gomes de Matos não conta com sinalização horizontal, o asfalto é precário em diversos trechos e há esgotos escorrendo para a rua, além da poluição visual.�??O trânsito cresceu ao longo dos anos por conta do Montese ser um bairro de comércio intenso, mas as autoridades não se preocuparam em organizar a circulação de veículos, além de priorizar os pedestres, pois a maioria das ruas paralelas e perpendiculares à Gomes de Matos é artéria residencial�?�, contou o aposentado Antônio Oliveira, residente no bairro Montese há 58 anos.ComércioA Avenida conta com mais de uma dúzia de agências bancárias e uma variedade de casas comerciais, predominando as lojas de autopeças, além de pequenas indústrias, restaurantes, bares, lanchonetes, postos de gasolina, farmácias, floriculturas, funerárias e agência dos Correios, dentro outros serviços. Não há como identificar o número exato de edificações na via. Calcula-se que seja superior a duas mil, entre lojas e residências.A representante do Movimento dos Conselhos Populares - Núcleo Montese, Mônica Lima, defende a organização da área pelos agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC), fiscalizando e orientando os motoristas.ENQUETEPor que os pedestres não são respeitados?Antônio Oliveira - 81 ANOS - AposentadoO Montese cresceu, aumentou o movimento, mas as autoridades não se preocuparam em organizar o espaçoJosé Laurindo Sá - 54 ANOS - VendedorNão é certo o comércio nas calçadas, mas não temos outro lugar para trabalhar, porque não tem mercado público 40 BOXESPopulação quer mercado públicoA Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC) reconhece os problemas de trânsito na Avenida Gomes de Matos, mas informa que não dispõe de agentes em número suficiente para atuação exclusiva na via do Montese.De acordo com a assessoria de imprensa, a instituição vem utilizando viaturas para cobrir toda a cidade e coibir as infrações no trânsito.Quanto à ocupação das calçadas por ambulantes, o chefe do Distrito de Meio Ambiente da Secretaria Executiva Regional (SER) IV, Alan Arrais, informou que se encontra em processo de desapropriação o imóvel onde deverá ser instalado o Mercado Público do Montese, na Avenida Gomes de Matos, 1085, quase esquina com a Rua Benjamim Carneiro Girão. No local funcionou anteriormente uma loja de eletrodomésticos.O mercado deverá contar com cerca de 40 boxes, abrigando comerciantes de carnes, peixes, verduras, frutas e artigos diversos que hoje atuam nas calçadas da avenida.Alan Arrais assegura, também, que o projeto do mercado já está pronto. �??Tão logo seja resolvida a questão da desapropriação, partiremos para a licitação visando a construção do mercado�?�, garante o chefe do Distrito de Meio Ambiente .A obra é uma reivindicação antiga da população do bairro Montese e de ambulantes da Avenida Gomes de Matos. Alguns atuam nas calçadas há mais de 30 anos. O Orçamento Participativo em 23/04/2007 13:00:48

Há projeto de fiscalização integrada por 24 horas para a Avenida Gomes de Matos

De acordo com o chefe do distrito de Meio Ambiente da Secretaria Executiva Regional (SER) IV, Alan Arraes, os problemas que a avenida Gomes de Matos enfrenta são antigos. Um exemplo é a presença de ambulantes nas calçadas. Uma das possibilidades de solucionar o problema é o mercado do Montese, cujo imóvel passa por processo de desapropriação para ser iniciada a licitação. O mercado será na própria avenida Gomes de Matos, próximo ao Banco Real. Quanto à coleta de lixo, ele garante que é feita sempre às terças, quintas e sábados, mas reconhece que são necessárias ações de educação ambiental. Sobre a poluição visual, Alan Arraes informa que uma equipe trabalha diariamente na avenida, retirando faixas e cartazes. "Mas se a gente tira de manhã, à tarde eles colocam novamente", lamenta. Por isso, segundo ele, é preciso melhorar as ações de fiscalização, o que seria possível com a realização de concurso para fiscal - já anunciado - e com uma fiscalização integrada por 24 horas, cujo projeto está sendo elaborado. "Com isso, nós temos condição de melhorar significativamente. Segundo o diretor de trânsito da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC), Carlos Henrique Pires, há fiscalização na avenida, mas o maior problema é porque a via é comercial e, pela lei municipal, não deveria haver estacionamento nas calçadas, como é feito lá. Por isso, ele aponta que cabe fiscalização da AMC, mas ela é necessária também pela SER IV, que precisa se adequar. "O usuário que chega não é obrigado a ter a percepção de que aquele estacionamento é irregular. A AMC estaria penalizando o motorista por uma falha do município, que precisa regularizar a via como um todo", destaca. Quanto à poluição visual ocasionada pelo emaranhado de fios, a Companhia Energética do Ceará (Coelce) afirma que a transferência da fiação para o subsolo tem duas desvantagens. É cinco vezes mais cara do que a aérea e facilita o roubo dos cabos por ladrões interessados no cobre dentro dos fios. Isso poderia, inclusive, ser contornado com a encomenda de cabos de alumínio, uma liga, ao que tudo indica, menos visada pelos ladrões. Todavia, o produto é vulnerável à maresia.

Avenida Gomes de Matos é exemplo de desorganização

(Foto: MAURI MELO)
Caos. Tudo acontece na avenida Gomes de Matos, no Montese. As calçadas são tomadas por carros estacionados e os pedestres, sem passeio, têm de andar pelo asfalto. Os emaranhados de fios e as várias fachadas causam poluição visual. O excesso de informação mais confunde do que transmite qualquer mensagem. Pior quando os carros de som anunciam promoções em alto volume. A população joga lixo nas ruas e as leis de trânsito são desrepeitadas. "A avenida é símbolo da desorganização urbana e da falta de controle urbano", define o arquiteto José Sales Costa Filho, professor de planejamento urbano da Universidade Federal do Ceará (UFC). De acordo com ele, a avenida Gomes de Matos tem um alto significado econômico para Fortaleza, mas a desorganização urbana é total. É oficina mecânica sobre a calçada. Carros estacionados no passeio. Feira nas calçadas e material de construção obstruindo a passagem de pedestres. "Quem perde com isso é o transeunte, que não tem espaço pra se movimentar". Ele afirma ainda que a poluição visual é gritante. "Tem tanta informação, tanta informação, que não chegam ao destinatário, porque estão sobrepostas umas às outras. Placas de pontos de ônibus, sinalização de trânsito, propaganda institucional, fachadas", enumera. Trânsito Dados da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC) apontam que houve 108 acidentes na avenida Gomes de Matos durante o ano de 2007. Duas pessoas morreram e 47 ficaram feridas. Os números são maiores que em 2006, quando houve 103 acidentes, ninguém morreu e 46 pessoas ficaram feridas. Os problemas se confirmam na palavra de quem passa pela avenida. Para o auxiliar administrativo, Roberto Forte, 28, o estacionamento é um problema. "É essa bagunça aí. Os carros ficam na calçada. O pessoal é obrigado a andar pela rua", disse. Ainda com relação ao trânsito, a gerente de restaurante Régia Braga, 34, aponta que os buracos na via obrigam os veículos a pararem bruscamente, o que é perigoso pelo risco de colisão. "Fica perigoso também para o pedestre", disse. Ela cita como exemplo o buraco existente na esquina com a rua Alan Kardec. "O trânsito é muito rápido e precisa de organização, de sinalização horizontal", completa o representante comercial José Matias Leal Bezerra, 40. A comerciante Mônica Lima, 41, reclama do barulho. "Um problema é o som de propaganda. O comércio precisa de propaganda, não precisa é ferir o ouvido dos outros. É preciso colocar limites", disse, acrescentando que, às vezes, ela própria vai pedir que baixem o volume. O auxiliar administrativo Amison Kenies, 25, já se preocupa com a aproximação das chuvas. "Fica tudo inundado, muito sujo, porque as pessoas jogam sacolas de lixo na calçada", destaca.

Montese não tem área de lazer para os moradores

Foto: Gustavo Pellizzon
Em 2007, mais precisamente no dia 13 de abril, o Montese completou 60 anos de existência. Ao longo do tempo, o bairro passou de uma modesta aldeia, com seus becos e casebres, a um dos centros comerciais mais movimentados de Fortaleza, com 1.456 estabelecimentos comerciais registrados pela Fecomércio.O lugar também passou a “engolir” outros bairros, como Itaoca e Bom Futuro. E dentro desses recantos do passado, localidades famosas foram esquecidas, como a Pirocaia e a Vila Betânia. A Pirocaia, propriamente dita, é hoje a Rua Irmã Bazé, e a antiga Vila Betânia passou a se denominar Rua Alan Kardec.No entanto, a fama do Montese de um bairro onde se encontra de tudo, ressente-se principalmente de áreas de lazer. A constatação é do pesquisador e jornalista Raimundo Nonato Ximenes, autor do livro “De Pirocaia a Montese - fragmentos históricos”, em que descreve a história do bairro, desde a fundação, quando ainda se chamava Pirocaia, até os tempos atuais, como o terceiro maior de Fortaleza.Pensando nisso, Ximenes escreveu o livro em que conta a história do bairro onde reside desde sua origem: o Montese, antes chamado de Pirocaia.Ele lamenta o descaso do poder público, ao negligenciar as áreas de lazer e entretenimento para a população local, com uma densidade populacional de 136,7 habitantes por hectares, uma das maiores ocupações de Fortaleza, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).No Montese, não existe sequer uma sala de cinema. Também foram extintos clubes como o Romeu Martins, conhecido como “Gigantão da Itaoca” e o Clube dos Funcionários da Fábrica Santa Cecília. “ O bairro cresceu, sem dúvida, mas perdeu muito de sua humanidade”, afirma Ximenes.A Secretaria Executiva Regional IV (SER IV), através da assessora de imprensa Iara Sena, diz que a administração municipal está planejando para este ano, projetos culturais, que serão desenvolvidos especialmente na área da SER IV.Dentre esses, inclui o Cinema nos Bairros, onde produções cinematográficas são exibidas em praças públicas, escolas, além de outros equipamentos públicos.ManutençãoNo Montese, a SER IV tem registrado a existência de praças públicas. Boa parte delas, também se ressente da falta de manutenção, como é o caso dos espaços públicos em frente a Igreja de Nossa Senhora de Nazaré.Sem paisagismo, bancos quebrados e até com o abandono de traillers, as praças foram abandonadas pelas famílias e representam equipamentos que mais enfeiam e tentam reduzir a glória do Montese

Moradores reclamam das ruas esburacadas no Montese

15/03/2008 00:52
Foto: Mauri Melo


Esquina das ruas Júlio César e Pedro Machado, bairro Montese. Uma série de buracos vem irritando pedestres e motoristas. Por conta do asfalto irregular, os veículos têm dificuldade para trafegar. Já os moradores sentem-se incomodados com a poeira que sobe das crateras. A cena se repete em diversos pontos do Montese. A população diz que a situação é antiga e tende a piorar com as chuvas. A Prefeitura admite o problema e quer solucioná-lo. Uma licitação em caráter de urgência será aberta nesta segunda-feira. "Essa areia que tem no buraco, sempre que um carro passa, levanta poeira. A gente acaba respirando isso. Faz tempo já que tem isso (buracos) aqui", descreve o aposentado José Tavares da Silva, 66, que mora desde criança na esquina. A areia, segundo populares, é colocada pela própria comunidade para diminuir a profundidade das crateras. Ainda na rua Júlio César, poucos metros depois, a reclamação é na esquina com a rua Dulcinéia Gondim. O problema se repete logo à esquerda, no encontro da Dulcinéia Gondim com a rua Frei Orlando. "Parece brincadeira, mas não é. A gente não tem mais nenhuma rua que preste. Cada esquina é isso", critica a comerciante Rosemélia Alcântara, 41. Licitação A cratera, em alguns pontos, chega a ultrapassar um palmo de profundidade. A colocação de areia não é a única forma para diminuir o problema. Na esquina das ruas Costa Mendes e Frei Orlando, também há reforço com pedras. Para o aposentado José Anchieta Campos, 62, os buracos representam um "cochilo". "A Prefeitura só pode estar cochilando. Tanto tempo que isso está assim e ninguém faz nada. Eles têm que sair do birô e dar uma volta por aqui", sugere. O Montese é o bairro mais "debilitado" da Secretaria Executiva Regional IV (SER IV) no que se refere a buracos em ruas e avenidas. É o que revela o chefe do Distrito de Infra-Estrutura, Barcelos Diógenes. Ele adianta que, na próxima segunda-feira, será lançada uma licitação para "dar uma geral" nos 19 bairros da Regional, em caráter de urgência. A previsão orçamentária é de R$ 1,6 milhão. Os pontos a serem melhorados, segundo Barcelos, foram listados por moradores e terão prioridade aqueles com maior gravidade. As obras, conforme o chefe, devem começar no fim de abril e terminar em dezembro.

Dois pedacinhos do Interior no Montese

18 Out 2008 - 19h54min

Foto: Francisco Fontenele




Dois pedacinhos do Interior no Montese Um quintal de 35 coqueiros e uma vida inteira. "Foi meu pai quem plantou", sorri Vania Alves Magalhães, 70. Antes que crescessem também as bananeiras, as goiabeiras, a mangueira, o cajueiro e os pés de acerola, desdenhando o asfalto, que passa na esquina, e a avenida dos Expedicionários, a um quarteirão, os filhos de dona Vania aprendiam a dirigir no quintal de 2.700 metros quadrados. Os três andares do apartamento vizinho brecham, certamentamente com inveja, aquele quintal. A casa nasceu sítio, há mais de meio século, pelas mãos do engenheiro agrônomo José Cesário, 80, marido de dona Vania. E, por um tempo, ignorou a cidade em que se transformava o bairro Montese. "Morei 16 anos sem muro, sem grade, sem portão", conta a dona do quintal. A propósito, dona Vania gosta de "conversar com as plantas. Conto minha história". Narra, por exemplo, o dia em que compraram a televisão. "A gente assistia como se fosse um cinema. Botava as cadeirinhas (dos sete filhos) do lado uma da outra". E assim ficou, no coração de mãe. Ela continua ignorando a cidade grande, lá fora. Os meninos cresceram, voaram para Brasília e outras gaiolas. Mas dona Vania não se muda dali, de jeito nenhum. Os coqueiros que o pai plantou, bem dizer, alcançam o céu. "Tem o valor afetivo do lugar". "Vendo nada! Só saio daqui para o Parque da Paz", previne, igualmente, seu Raimundo, "85 anos, sete meses e três dias". Ele é resistente. A casa, sombreada por uma mangueira, é a única em um dos quarteirões persas da avenida Gomes de Matos. A plaquinha desbotada marca o terreno e o tempo: "Residência do cirurgião-dentista Raimundo N. Ximenes". Há muito, ele se aposentou. Dedica-se a restaurar histórias. É do alpendre, onde o vento passeia apesar da quentura do meio-dia, que volta a 1946, chegando de Groaíras (227 quilômetros de Fortaleza): "Aqui era só mato e lagoa. Fiz uma cerquinha, plantei feijão, milho". E a casa de taipa, primeira, alma daquela. Antes dos ônibus e do comércio, eram "o berro de bezerro e o canto de passarinho. A coisa mais linda do mundo". Seu Ximenes sorri para o tempo. É quando dona Lili, um casamento de 62 natais, se aproxima para a foto. O tempo passou ligeiro. Passou? Nem tanto. No alpendre, o par de redes parece ser permanente. O vento brinca com os lençóis brancos e os vestidos que quaram no quintal. A TV de tela plana fica ao lado da máquina de costura que dona Lili trouxe da mocidade em Groaíras. Ao fim da entrevista, seu Ximenes oferta uma mancheia de carambola, colhida na hora. E dona Lili, como boa sertaneja, solicita: "Deus acompanhe!".

Leitores querem semáforo em cruzamento no Montese

Rosa Sá
17 Jul 2008 - 01h14min


foto: Marcos Campos





Moradores do Montese e pessoas de outros bairros que trabalham ou freqüentam a área estão afirmando que o cruzamento da rua Alan Kardec com a avenida Gomes de Matos, está muito perigoso para a travessia de pedestres. Conforme os leitores, no local carros saem de ambos os lados da Alan Kardec para entrar na Gomes de Matos, e se somam ao movimento dos que já vem trafegando pela própria avenida, dificultando a passagem das pessoas de um lado para outro. Esse ponto fica bem em frente a uma das agências do banco Bradesco existentes na avenida e quem precisa se dirigir até lá não consegue cruzar a rua, dizem. Os que apelam pedem para que a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC) avalie a possibilidade de colocar um semáforo no cruzamento. A resposta para a demanda é dada pela Divisão de Engenharia do Trânsito. A AMC informa que será enviada uma equipe de técnicos ao local para avaliar a necessidade ou a viabilidade técnica para implantação do semáforo. Serão observadas, por exemplo, as condições do trânsito, as dificuldades de circulação de pedestres, os conflitos e o histórico de acidentes no local.


Montese sofre com ocupação ilegal do espaço público

Rosa Sá
19 Jan 2009 - 00h14min


Foto: Marcos Campos


Leitor que passa todos os dias pela avenida Alberto Magno, no Montese, denuncia uma oficina de motocicletas situada no cruzamento da via com a rua Álvaro Fernandes. Segundo ele, a reclamação é por conta da ocupação de todo o espaço da calçada em frente à loja, o que impede que os pedestres passem pelo local. Diz que quem precisa ultrapassar esse ponto tem obrigatoriamente que descer para a rua, correndo risco de ser atropelado, pois a Alberto Magno tem um grande movimento de veículos. Respondendo ao leitor, a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC), por meio da sua Divisão de Operação e Fiscalização (Diofi), informa que abriu processo para verificar as irregularidades desse estabelecimento pela denúncia da utilização irregular e abusiva do espaço público. Se verificada a irregularidade, será feita a notificação e a retirada dos obstáculos, além da autuação de veículos e estabelecimentos que estejam em desacordo com as normas do Código de Trânsito Brasileiro e do Código de Obras e Posturas do Município.

AMC - Endereço: Avenida Aguanambi, 90 Telefone: 3433 9700


http://www.opovo.com.br/opovo/colunas/opovonosbairros/850346.html