quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Av. Gomes de Matos recebe operação de retirada de placas


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23/09/2009
Mais uma avenida recebe a operação de combate à poluição visual.

A comissão de combate à poluição visual continua a atuar em mais uma importante via de Fortaleza. A Avenida Gomes de Matos, no Montese, recebe, na manhã desta quinta-feira (24), a operação de retirada de placas irregulares colocadas nas calçadas e que impedem a livre circulação de pedestres.

Os proprietários de engenhos irregulares foram notificados no mês de agosto e tiveram cerca de um mês para retirarem de forma espontânea as placas. “Muitos comerciantes já retiraram as placas por conta própria, o que favorece a todos: os donos das placas, que ficam com os engenhos para outros fins; e o poder público, que não gasta dinheiro público nessa operação”, explica Maria Luiza Távora, coordenadora da equipe de combate à poluição visual da Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano da Prefeitura de Fortaleza.

A operação de retirada de placas já atuou nas avenidas Washington Soares, Oliveira Paiva, Bezerra de Menezes, entre outras. A Semam se baseia no Código de Obras e Posturas do Município (Lei 5.530/1981) que proíbe, no artigo 672, capítulo VII, "embaraçar ou impedir por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres ou veículos nos logradouros públicos".

http://www.fortaleza.ce.gov.br/semam/index.php?option=com_content&task=view&id=56

AÇÃO DA SEMAM/FORTALEZA CRIA CULTURA DO RESPEITO À CIDADE.




Gomes de Matos é entregue à população livre da poluição visual. Últimas 8 placas serão retiradas nesta quinta-feira.
Depois de 4 semanas de trabalhos a avenida Gomes de Matos recebe nesta quinta-feira, 22 de outubro, a última visita da equipe de combate a poluição visual da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano para retirada de placas e engenhos publicitários irregulares. As placas foram notificadas por estarem colocadas na calçada estão impedindo a livre circulação de pedestres. Na avenida Gomes de Matos, no Montese, foram notificadas 107 placas, destas 74 foram retiradas pelos próprios proprietários, e outras 25 pela Semam. As últimas 8 placas serã retiradas na manhã desta quinta-feira. Os números mostram que os donos dos engenhos publicitários irregulares estão aderindo a campanha de combate a poluição visual.
Serviço: retirada de placas irregulares da Avenida Gomes de Matos, no Montese. Hora: a partir das 7 horas da manhã. Local: em frente ao número 740 - Loja Insinuante

http://radioamliberdade.blogspot.com/

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

AVENIDA GOMES DE MATOS - Calçada é terra de ninguém

DIARIO DO NORDESTE(24/09/2007) - É possível encontrar de tudo nas calçadas da Av. Gomes de Matos, mas pedestres são obrigados a caminhar pelo meio da viaA esquina final da Avenida Três Marias, no Montese, é o marco inicial de um verdadeiro suplício para motoristas e pedestres da Capital. Nesse ponto, começa a Av. Professor Gomes de Matos, via coletora à margem da qual se situam bancos, oficinas, lojas e outros estabelecimentos comerciais. De sentido apenas sul-norte, a via liga bairros como Parangaba e Maraponga a outros como Centro e Benfica, sendo uma das mais movimentadas da cidade.As calçadas da Gomes de Matos - quando existem - são retratos alarmantes da ocupação irregular do espaço público em Fortaleza. Muitos carros estacionados, trailers de lanche, vendedores ambulantes com ou sem barracas, elevadores de carro, colchões e todo tipo de artigos comerciais prejudicam a passagem dos pedestres.O resultado não poderia ser outro. A via sofre constantes engarrafamentos. Só no primeiro semestre de 2007, 48 acidentes, incluindo uma morte, foram registrados na avenida, segundo números da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania(AMC).Entre as ruas Sátiro Dias e Desembargador Praxedes, a calçada dá espaço aos conhecidos ´Peixeiros da Gomes de Matos´. Além de peixes, os cerca de 36 ambulantes vendem frutas, verduras e até veneno para ratos. Há deles que trabalham ali há mais de 20 anos. A vendedora Silvania Lima da Silva, 24, diz que não sai do lugar. ´Faz tempo que a Prefeitura promete construir um mercado pra gente´, reclama. ´Enquanto não construírem, a gente continua aqui´, acrescenta.A ocupação indiscriminada do passeio serve de desculpa para que mais comerciantes façam o mesmo. O gerente da loja ArtCar, Assis Saraiva, cuja área toma toda a calçada, reconhece que a passagem dos pedestres é prejudicada. ´Todos os lugares aqui são assim´, justifica. Ao lado, o gerente da Pavel AutoPeças, diz que os dois elevadores de carro existentes foram autorizados pela Prefeitura. ´Deixamos um espaço para o pedestre passar´, atenua.O início desse mesmo quarteirão, a partir da rua Alfredo de Castro, em frente a loja matriz da AutoPeças Padre Cícero, é um dos pontos mais críticos. O estabelecimento expõe extintores de incêndio, capôs e para-choques de veículos. Mecânicos realizam consertos em carros na calçada. Ambulantes vendem de capas de celulares a portas-cds. Há também quiosques de chaveiros e lanches.O prejuízo aos pedestres é reconhecido pelo gerente da loja, Jonas Soares. ´Podemos pensar numa forma de expor os produtos dentro da loja´.Sem lugar nas calçadas, a população só tem a opção de dividir espaço com os carros. Quando avista a esquina da rua Alfredo de Castro, a doméstica Marluce Viana Santana Lúcia, 27, desvia logo para o asfalto da avenida: ´Não gosto de passar por aqui. Já corri até risco de atropelamento´. O ciclista desempregado Jesus Nazareno de Lima, 64, conta que chega a passar mais de cinco minutos para conseguir passar de um lado para o outro. Para ele, falta mais sinalização na avenida. Basta percorrer a Gomes de Matos para perceber que seu Nazareno tem razão. em 06/11/2007 09:59:36

Bairros carecem de sinalização

ACIDENTES GRAVES (22/1/2009)
No Montese, a ´esquina da batida´ é um dos locais que precisam de sinalização urgente (Foto: José Sobrinho)


A falta de sinalização é motivo de reclamações e de graves acidentes nos bairros do Montese e Jardim Iracema
O cruzamento da Avenida Major Assis com a Rua Rio Araguaia, no bairro Jardim Iracema, carece de sinalização, tanto horizontal como vertical. Os motoristas que por ali trafegam e não conhecem o local acabam sendo protagonistas de graves acidentes.Moradores do bairro, como o vendedor de loteria Helder Araújo e o padeiro Lúcio Melo dizem que as colisões, principalmente as de motos, são as mais rotineiras. “Os motoristas passam por aqui na maior velocidade. São ônibus, moto ou carro, eles não respeitam as placas de sinalização. Todo dia tem um acidentado nessa esquina”, informa Lúcio.Situação igual vive os moradores do Montese, especificamente os que residem próximo à “esquina da batida”, como é conhecido o cruzamento da Rua Padre João Piamarta com Desembargador Praxedes. Ao longo das duas vias, a sinalização horizontal é precária, o sinal de Pare escrito no chão há tempos não recebe nova pintura, a placa indicando o sentido único na via também não é encontrada. Assim, é comum ver motoristas trafegando pela contramão e avançando a preferencial. O máximo que se observa são as chamadas tartarugas, para diminuição da velocidade, mas que de nada impedem a imprudência de alguns motoristas, pois algumas já não se enxerga nem a cor, ou então foram arrancadas.Para a dona de casa Francisca Honorato da Silva, 58 anos, moradora do bairro e testemunha de muitos acidentes, o local necessita de um semáforo. “Aqui a gente vive com medo. Há duas escolas somente nesta rua e, como temos em média uns três acidentes por semana somente neste cruzamento, temos medo de nossas crianças quando vão para as escola. Por esse motivo, a dona de casa informou que ela e outros moradores há anos vêm fazendo solicitações à Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC) para implantação de um semáforo ou que façam a manutenção das sinalizações já existentes, que com o passar do tempo desapareceram.O padeiro Raimundo da Costa, que trabalha há 15 anos numa padaria na “esquina da batida” acrescenta que muito dos acidentes acontecem porque os motoristas não enxergam os carros que vem do lado direito da Desembargador Praxedes, sendo, assim, obrigados a avançar um pouco a preferencial causando acidentes.O presidente da AMC, Flávio Patrício, informou que o Montese está passando pela implementação de novas sinalizações. No entanto, sobre o cruzamento específico o qual a dona de casa se refere, ele não soube informar se este está incluso nos projetos de sinalização. “As vezes um ponto específico pode não está sendo beneficiado diretamente, mas devido as melhorias que estão sendo aplicadas em seu entorno, estes locais acabam sendo contemplados também”, ressaltou o titular da AMC.Patrício acrescentou que em muitos pontos do Montese, como em ruas que cruzam a Avenida Gomes de Matos, já foram colocados semáforos. No entanto, eles ainda não estão em atividade aguardando o recapeamento das ruas, que só poderá ser feito depois do retorno do funcionamento da usina de asfalto que está parada.

Buracos incomodam na Rua Alan Kardec

Rua Alan Kardec: os moradores improvisam sinalização para avisar sobre as crateras abertas ali (Foto: Daniel Roman)



Moradores não agüentam mais o problema que se repete toda vez que chove: os buracos no asfalto





PROBLEMAS NO MONTESE (15/5/2008)





Moradores da Rua Alan Kardec, no Bairro Montese, reclamam sobre a existência de três grandes buracos ao longo daquela via. Segundo eles, o problema reaparece todos os anos quando acontece o período chuvoso.“Todo ano é a mesma coisa, os buracos abrem nos mesmos locais, nós comunicamos a Cagece, aí eles vêm, tapam os buracos e no ano seguinte é o mesmo drama“, conta a dona-de-casa Iêda Oliveira Ferreira.A sua casa é a mais prejudicada. Ela não pode nem retirar o carro da garagem devido à cratera que fica em frente ao portão. “Como é que pode? e se tiver que sair urgente o que vou fazer?”, questiona a dona-de-casa.Os buracos também são um perigo para o tráfego. Os motoristas, ao passarem pelos trechos onde estão os buracos, têm que fazer manobras arriscadas para ultrapassá-los. “Teve uma vez que um carro caiu dentro de um desses buracos, nós tivemos que juntar muita gente para conseguir retirá-lo”, conta ela.Iêda Oliveira confirma que já registrou pedido na Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), desde a semana passada, mas não houve nenhum retorno. “A Ouvidoria da Secretaria Executiva Regional IV (SER IV) também foi informada do problema e até agora nada foi feito”, afirma.Os moradores, informa a dona-de-casa, fizeram um abaixo-assinado e estão aguardando uma solução. “A cada dia essa preocupação aumenta porque o buraco tende a ficar cada vez maior. Tô vendo a hora engolir a rua toda”.A Cagece, no final da manhã de ontem, enviou uma equipe técnica ao local para averiguar se os buracos em questão são de sua responsabilidade.A Ouvidoria da SER IV ficou de responder à reportagem sobre a questão e até o final desta edição não houve nenhum retornou da assessoria de imprensa ou qualquer outro departamento da SER IV. Autora da PautaIêda Oliveira• 56 anos• Dona-de-casa• Enviado em 13/05/08




http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=537707

Trânsito caótico na Alberto Magno

Com um fluxo de veículos dos mais intensos, a Rua Alberto Magno, no Montese, coleciona elevados índices de acidentes.

A Rua Alberto Magno, no Montese, sempre foi considerada uma via perigosa. Bastante movimentada e relativamente estreita, ela coleciona elevados índices de acidentes. Atualmente, alguns semáforos, há muito reivindicados pela população local, foram implantados, mas não diminuíram consideravelmente os transtornos no trânsito. Além disso, em alguns trechos as calçadas são praticamente inexistentes, o que, em uma rua de movimento tão intenso, aumenta o risco de atropelamentos. Em determinados pontos, elas chegam a possuir apenas 40cm de largura, fazendo com que os pedestres enfrentem uma verdadeira aventura ao transitar por elas. Sendo um espaço primordialmente comercial, a Alberto Magno possui diversas lojas, farmácias, borracharias, clínicas médicas, restaurantes etc. Nesses locais, o espaço reservado para o estacionamento de carros é bem restrito, o que gera congestionamentos e pequenas colisões durante as “paradas rápidas”. O cabeleireiro Manuel Vitoriano dos Santos, há pouco mais de 8 meses residindo na cidade, mostra-se espantado com a movimentação na rua, bem como com a imprudência dos motoristas. Ele diz que, nos tempos vagos, costuma observar a quantidade de carros que transitam pela via. O cabeleireiro chegou a contar mais de 45 carros passando pela porta do seu estabelecimento em apenas 1 minuto. Vitoriano afirma ter presenciado no local vários acidentes automobilísticos, dos quais dois resultaram em morte.Os moradores acreditam que o alargamento da pista poderia amenizar a situação, mas todos concordam que a postura dos condutores dos veículos precisa passar por um processo de conscientização. Para o comerciante José Onofre Furtado, dono de uma lanchonete, outro problema que incomoda bastante é o intenso barulho. Ele conta que já está acostumado com as buzinas e com toda a agitação, mas afirma que as pessoas que residem no local só possuem tranqüilidade mesmo aos domingos.
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Pedestre está perdendo espaço nas calçadas

Fortaleza, Ceará - Domingo 21 de março de 1999

Prefeitura não consegue padronização de passeios

Por definição da Lei de Uso e Ocupação do Solo de Fortaleza, calçada ou passeio é parte do logradouro destinada ao trânsito de pedestres e de bicicletas, quando este for dotado de ciclofaixa; segregada em nível diferente da via, tendo por propósito oferecer condições adequadas à circulação e lazer da coletividade. Na prática, no entanto, a Prefeitura de Fortaleza ainda não conseguiu garantir uma padronização das calçadas. Em todos os bairros existem exemplos de calçadas construídas fora dos padrões técnicos exigidos, ocupadas por placas, mesas, cadeiras, residências e comércios, impedindo o direito de ir e vir com segurança dos pedestres. Na Rua Alberto Magno, no Montese, por exemplo, existem calçadas construídas nos mais diversos tamanhos e formatos, transformando uma simples caminhada numa verdadeira prova de obstáculos, principalmente para idosos ou deficientes físicos que tenham dificuldades de locomoção.A calçada do Colégio de Ensino Fundamental Francisco Almeida Monte, localizado na Avenida Coronel Carvalho, 2400, Jardim Guanabara, foi invadida há pelo menos seis anos. O local hoje é basicamente ocupado por oficinas e borracharias. A diretora da escola na época da invasão chegou a ser ameaçada de morte ao denunciar a irregularidade. Mas nada foi feito a respeito e os pedestres, principalmente os alunos da escola, são obrigados a dividir o espaço da via com os carros. Em parte da Rua Tibúrcio Frota, entre Sabino Monte e José Vilar, no São João do Tauape, a calçada também foi tomada pela expansão de duas residências. Na esquina das ruas Professor Carvalho e Professor Mário Rocha, no Joaquim Távora, existe uma casa de dois andares em construção, murada, mas sem calçada construída. Valendo-se dessas condições, carroceiros depositam entulho de construção e restos de poda, entre outros dejetos, impossibilitando o uso da calçada pelos pedestres e incomodando a vizinhança. O capítulo dos passeios, do Código de Obras e Posturas de Fortaleza, define, em 10 artigos, as regras que devem ser seguidas em relação às calçadas, começando pela obrigação do proprietário de imóveis, edificados ou não, com frente para vias públicas onde já se encontrem implantados meios-fios, de construir ou reconstruir os respectivos passeios e mantê-los em perfeito estado de conservação e limpeza, independentemente de qualquer intimação. O mesmo código considera inexistentes não só os passeios construídos ou reconstruídos em desacordo com as especificações técnicas e regulamentares, como também os respectivos consertos feitos nas mesmas condições. O artigo 607 dispõe que a Prefeitura poderá determinar o tipo dos passeios e as especificações que devam ser obedecidas na construção, entre elas a inclinação normal de 3% do alinhamento para o meio-fio. Nos casos que exijam condições construtivas especiais, serão elas definidas por Ato Executivo, e sua execução fiscalizada pelo órgão municipal competente. Pelo artigo 609, a Prefeitura poderá ainda executar os serviços de construção, reconstrução ou conserto de passeios, conforme o caso, cobrando dos proprietários o custo dos serviços respectivos sempre que houver expirado o prazo da tolerância fixado pela Prefeitura para execução dos serviços, sem prejuízo da cobrança da multa imposta; ou quando o interesse público reclamar urgentemente a construção ou reconstrução. O Código prevê ainda que quaisquer obras ou serviços a serem executados nos passeios deverão ter autorização prévia do órgão municipal competente. Além disso, que não serão permitidos jardineiras, posteamentos, caixas de luz e força, telefone ou similares que ocupem mais de um terço da largura dos passeios, respeitando o máximo de 70 centímetros contados a partir do meio-fio, devendo o espaçamento entre esses equipamentos obedecer a determinações do órgão competente da Prefeitura, sem prejuízo das normas técnicas oficiais vigentes. Não são permitidos ainda a colocação ou construção de trilhos ou de qualquer outro elemento de proteção nas calçadas, nem a colocação ou construção de degraus de acesso às edificações fora dos limites dos respectivos terrenos e nem que se abram os portões para o lado de fora. A responsabilidade em relação à fiscalização e autuação nesse tipo de irregularidade é das Secretarias Executivas Regionais (SERs), criadas, segundo o prefeito Juraci Magalhães, para agir, encaminhar e executar o que for preciso para melhorar a qualidade de vida da população.
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